Em alinhamento com as prioridades das políticas de desenvolvimento rural no combate à marginalização, despovoamento e desertificação, comprometemo-nos com projetos de desenvolvimento rural inclusivos e sustentáveis que criem novas oportunidades de valorização dos seus recursos etnográficos, empreendedorismo e emprego de qualidade. Por isso, defendemos a memória do “saber fazer” e o cultivo de projetos singulares enalteçam o património natural e cultural de referência.
Os regadios tradicionais, sempre desempenharam um papel preponderante no desenvolvimento económico e social nas imediações das povoações, sobretudo as rurais mais dependentes da atividade agrícola.
Considerando a importância destas estruturas de rega, a Junta de Freguesia de Bodiosa pretendeu recuperar e modernizar os sistemas de rega existentes na freguesia, tornando-os mais eficientes e seguros, garantindo uma melhor gestão, de forma a servirem de âncora ao desenvolvimento agrícola desta região.
Este extenso trabalho de modernização considerou-se fundamental nesta área de influência, devido ao facto de ainda se encontrar em funcionamento e de ainda ter uma Junta de Agricultores ativa.
A elaboração dos estudos e projetos relativos ao aproveitamento hidroagrícola e multifuncional das bacias hidrográficas do Rio Real e Rio Bogota inclui a criação de soluções técnicas e regimes de utilização do uso dos recursos hídricos para rega, sustentáveis ambientalmente e que proporcionem ganhos económicos, ambientais, ecológicos e paisagísticos, ao mesmo tempo que permitem a fruição lúdica e estética.
INFRA-ESTRUTURA COLECTIVA DE REGADIO DA COOPERATIVA AGRÍCOLA DE REGA DE MONTES GRANDES CRL
Projecto que tem como foco a concessão de apoio à transição climática, destacando a gestão de combustível em territórios sob o Regime Florestal, como Matas Nacionais e Perímetros Florestais. Representa um passo significativo na promoção da resiliência dos territórios face ao risco, contribuindo ativamente para a transição climática. Estamos entusiasmados com os impactos positivos que essa iniciativa trará para a comunidade de Leomil.
O Programa de Reordenamento e Gestão da Paisagem do Alva e Mondego, constitui uma das medidas para a Transformação da Paisagem florestal.
Com uma área de intervenção de aproximadamente 45000 ha e abrangendo mais de 30 freguesias dos concelhos de Arganil, Oliveira do Hospital e Tábua, tem como objetivo “promover o desenho da paisagem como referencial de uma nova economia e desenvolvimento dos territórios rurais, que promova um modelo de ocupação agrícola e florestal multifuncional, biodiverso e resiliente, mais rentável, com maior capacidade de sequestro de carbono e capaz de produzir melhores serviços e bens a partir dos ecossistemas”.
Os procedimentos metodológicos que se iniciam com o diagnóstico prospetivo têm, na sua fase final, um novo modelo territorial de Desenho da Paisagem bem como as transições e valorizações necessárias cumprir mediante medidas de planeamento e gestão de ações prioritárias.
O projeto inclui um desenho detalhado de transformação e valorização da paisagem, um modelo de exploração, um programa de execução e um orçamento explicativo. Além disso, aborda modelos de gestão da OIGP e um programa de monitorização e avaliação das ações implementadas.
A OIGP é um instrumento que promove uma gestão ativa e racional da paisagem, visando a transformação estrutural dos territórios, reforçando a resiliência contra incêndios rurais e dinamizando a economia local.
As Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP), parte do Programa de Transformação da Paisagem (PTP), têm como objetivo a gestão eficiente dos espaços agrícolas e florestais em territórios vulneráveis. A operacionalização das AIGP baseia-se nas OIGP, que definem as atividades de reconversão de culturas e valorização territorial, bem como o modelo de gestão, recursos financeiros e monitorização das ações planeadas.
A Geo21 foi selecionada para desenvolver o Plano de Gestão Florestal do Perímetro Florestal de Chaves, um território de enorme relevância natural e patrimonial. O plano visa implementar uma estratégia de gestão sustentável que preserve a biodiversidade, promova a prevenção de incêndios e valorize os recursos florestais locais. O nosso compromisso é garantir que as comunidades locais se beneficiem de práticas silvícolas responsáveis, reforçando a resiliência do território face às alterações climáticas.
Com foco na proteção dos ecossistemas e na valorização das paisagens únicas da Serra de Santa Comba, a Geo21 está a elaborar um Plano de Gestão Florestal que integra a conservação da natureza com o desenvolvimento das atividades económicas locais. Este plano inclui medidas de prevenção de riscos, como incêndios, e práticas sustentáveis que visam melhorar a produtividade florestal, protegendo os habitats e promovendo um uso eficiente dos recursos naturais desta serra.
A Serra da Freita é um território de elevado valor ambiental, cultural e turístico. A Geo21 está a desenvolver o Plano de Gestão Florestal desta área, focado na promoção de uma gestão integrada que concilie a preservação ambiental com o desenvolvimento socioeconómico. O plano reforça a prevenção de incêndios, a conservação dos solos e a valorização dos recursos endógenos, garantindo uma floresta mais resiliente, produtiva e capaz de responder aos desafios das mudanças climáticas.
Esta intervenção pretende-se dotar o espaço de condições para a criação de um mercado tradicional.
Engloba uma estrutura coberta para albergar o mercado, instalações sanitárias para pessoas com mobilidade condicionada, assim como percursos pedonais pavimentados, uma área para pequenos eventos, iluminação exterior e a colocação de algum mobiliário urbano.
A proposta visa a beneficiação do edifício do Mercado Municipal de Barrancos, pretendendo-se preservar o edifício original, desmantelando as construções que se encontram devolutas e em estado elevado de degradação, localizadas a tardoz do referido edifício, área que dará lugar a um mercado ao ar livre que irá complementar o mercado coberto já existente.
Este projeto envolveu a refuncionalização de um espaço existente para a criação de um Museu Etnográfico, que se desenvolve não só no edifício como em todo espaço exterior.
O espaço exterior foi dotado de elementos associados ao ciclo do pão, que inclui desde o campo de cultivo, ao espigueiro e eira, e aos moinhos e fornos comunitário.
No espaços interiores foram criadas zonas de exposição assim como espaços para eventos e workshops.
Neste edifício, outrora destinado a habitação e ao comércio, foi desenvolvido um projeto que incidiu na sua refuncionalização como espaço museológico etnográfico para divulgação e valorização da cultura local.
Esta proposta de adaptação da pré existência edificada para a museu permitirá oferecer à comunidade local e aos turistas e visitantes, um espaço com dignas condições para continuar a enaltecer o património cultural deste território.
O projeto de reabilitação do Moinho do Vouga visa restaurar o edifício e recuperar sua função tradicional de moagem, valorizando o património cultural e natural da freguesia. Além das obras de restauro, o moinho será equipado para exibir a sua história e o processo de fabrico, dinamizando a economia local e reforçando a atratividade turística. Situado na fronteira entre Calde e Lordosa, o moinho tem uma ligação histórica com Calde, sendo um símbolo de identidade regional e um contributo para a coesão social e cultural da comunidade.
O objectivo geral para este projecto foi Valorizar e Promover o património Natural existente, criando condições para que a comunidade local e população em geral possam usufruir e contemplar este património Natural com especificidades únicas. A construção deste percurso, é considerado um fator dinamizador da Freguesia de Sabacheira gerando um estímulo ao investimento privado, mecanismo impulsionador da economia local e consequente criação de postos de trabalho e fixação da população, tratando-se assim uma mais-valia para todo o território. A “Rota do Canhão do Agroal” é um projeto que a nível económico, social e ambiental é sustentável.
O miradouro proposto, localizado num ponto estratégico com uma bacia visual bastante ampla sobre os terrenos agrícolas do Rio Lis, teve como inspiração a Rainha Santa Isabel e os “padrões” da arquitetura barroca / manuelina. Pretende-se criar uma estrutura com uma forma orgânica, optando-se por considerar o acesso a pessoas com mobilidade condicionada, tornando-o mais inclusivo, tendo-se proposto rampas e escadaria para acesso ao patamar do miradouro. Com materiais metálicos, com o objetivo de obter uma estrutura resistente e de reduzida manutenção, optou-se por propor uma guarda em chapa de aço corten que se pretende recortar com motivos associados ao barroco e manuelino, assim como com algumas frases alusivas ao milagre das rosas, da Rainha Santa Isabel.
Conjunto de ações que visa monitorizar e avaliar os resultados das intervenções decorridas no âmbito do projeto LIFE IP AZORES NATURA (LIFE17 IPE/PT/000010), a fim de permitir à Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas (DRAAC) comunicar os resultados à Agência de Execução Europeia do Clima, das Infraestruturas e do Ambiente (CINEA).
O projeto contempla diversas intervenções ao nível da remoção de flora invasora, da exclusão do pastoreio, da plantação de espécies nativas, entre outras ações que permitam melhorar o estado de conservação de habitats identificados. Para tal, estão abrangidas mais de 20 áreas de intervenção ao longo das 9 ilhas para monitorizar concretamente os impactos destas intervenções. Estes resultados serão divulgados em relatório anual até 2027, ano de término do projeto.
Pretendeu-se com esta intervenção a alteração e a reabilitação do edifício dos antigos lavadouros para uma nova função destinada a Forno Comunitário.
O programa apresentado procura essencialmente recuperar uma antiga prática comunitária e valorizar os usos e costumes tradicionais da região, criando um espaço público que garante condições de acolhimento e conforto ao visitante que pretende usufruir de todas as potencialidades do património natural, paisagístico e ambiental.
A proposta surge da necessidade de requalificar as estruturas existentes e valorizar o espaço, introduzindo novas funções e serviços, como também dar resposta à escassez no setor de alojamento local e restauração, criando novas condições de acolhimento e conforto ao turista que pretende visitar a região e usufruir de todas as potencialidades do património natural, paisagístico e gastronómico.