O desenvolvimento territorial envolve um conjunto de exercícios específicos que incluem incentivos nacionais e comunitários, projetos e iniciativas de planeamento, ambiente e ordenamento, bem como governança territorial. Estes devem estar alinhados com os novos paradigmas de desenvolvimento inteligente, inclusivo e sustentável, que reforçam cada vez mais a necessidade de uma maior proximidade com os territórios na resolução das suas problemáticas. Isso prossupõe a elaboração de estratégias e ações de desenvolvimento integradas, inovadoras, eficientes e eficazes, comprometidas com a defesa e valorização dos recursos endógenos ambientais, sociais e económicos. (Geo21, 2023)
Alteração do instrumento que estabelece as orientações estratégicas de atuação no Centro Histórico de Monção, alinhado com o respetivo Programa Estratégico de Reabilitação Urbano da ARU que abrange e articula o Centro Histórico da Vila com a Zona Ribeirinha envolvente.
Contribui para a estratégia de reabilitação dos edifícios e tecido urbano degradado, da melhoria das condições de habitabilidade, proteção e valorização do património cultural, modernização de infraestruturas, requalificação de espaços verdes e equipamentos coletivos, e recuperação de espaços urbanos obsoletos.
Incluiu a atualização da cartografia base, fichas técnicas do edificado e orientações regulamentares relativas à edificabilidade dentro da área do Plano.
Instrumento que estabelece as orientações estratégicas de atuação no território de Santo António de Vale de Poldros do concelho de Monção e que visa contribuir para a salvaguarda e valorização das suas principais referências identitárias – nomeadamente as Cardenhas e as Casas da antiga Branda associada à transumância do gado e pastores –, criando condições para que se afirme como um espaço polarizador e funcional, capaz de conservar este importante património material, atrair visitantes e fixar novos residentes.
Este exercício de planeamento e ordenamento do território inclui a caracterização da situação existente, a definição das regras de uso e ocupação do solo, e a proteção do património cultural existente.
Com este instrumento pretendeu-se organizar a componente urbanística da área de intervenção, de modo a concretizar os objetivos programáticos genéricos reconhecidos no Plano Diretor Municipal de Lagos e Plano de Urbanização de Lagos. Tendo em consideração o enquadramento territorial da UOPG5 – Marina de Lagos, nomeadamente a posição geográfica central no contexto da urbanidade da cidade, com grande destaque favorecido pela proximidade à Marina, à estação ferroviária e ligação viária entre as margens da Ribeira de Bensafrim, bem como a dinâmica de transformação urbana associada ao crescimento da cidade, considera-se que o desenvolvimento de ações de natureza territorial contribuíram para a melhoria do tecido urbano de Lagos e para o cumprimento dos objetivos gerais e concretos traçados nos vários instrumentos de gestão territorial que compreendem a cidade.
Documento de planeamento que traduz as orientações estratégicas de desenvolvimento intermunicipal para os territórios de Aljezur, Lagos e Vila do Bispo, em diferentes setores de desenvolvimento.
Com este documento procura-se antecipar as principais questões territoriais de ordem ambiental, social, económica e de governança, previstas para os próximos anos e em prol do seu desenvolvimento sustentável, nomeadamente o futuro desta associação intermunicipal.
O Plano tem por base um diagnóstico territorial bastante participado – entrevistas, focus group, inquéritos sociais, workshops – e materializa-se numa estratégia e plano de ação de médio e longo prazo, orientado para a concretização de medidas, projetos e ações concretas que respondam às principais problemáticas identificadas, apelando à concertação dos vários atores e instituições locais, regionais e nacionais.
O Programa de Reordenamento e Gestão da Paisagem do Alva e Mondego, abrange os municípios de Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil e tem por objetivos promover uma transformação da paisagem no sentido de uma maior resiliência aos fogos rurais, dotando os territórios com mais atividades económicas ligadas aos seus recursos naturais e maior equilíbrio do ponto de vista da sua biodiversidade e capital natural. Da iniciativa da Direção-Geral do Território, a conceção do PRGP do Alva e Mondego contou com o estreito envolvimento das autarquias, das entidades da administração central e dos atores locais, num processo de construção coletiva. A Discussão Pública é uma oportunidade para consolidar a reflexão, debate e concertação entre a comunidade técnica, científica e sociedade civil. Foi feita a recolha de contributos sobre as soluções da proposta e sobre as novas formas de gestão da paisagem que preconiza.
Documento de planeamento estratégico que desenvolve a proposta do Plano de Urbanização tendo em vista a execução do Núcleo de Desenvolvimento Turístico para a Quinta do Rogel, em Alcantarilha, no concelho de Silves.
Destinado ao turismo e atividades complementares, este plano teve como objetivo principal a qualificação urbanística, ambiental e a integração paisagística e harmoniosa de um novo conjunto turístico estruturante, de acordo com as suas potencialidades intrínsecas e os seus condicionalismos biofísicos e legais, tirando assim partido das suas mais-valias locativas.
O diagnóstico e estudo da capacidade de carga territorial e do potencial de utilização do solo serviram de base para a elaboração do Programa de Ação Territorial, com a proposta de zonamento que sustenta o Master Plan.
Documento de orientação estratégica e de planeamento que desenvolve a proposta base de ordenamento do projeto Silves Odissey Village, no concelho de Silves.
Assenta na criação de um novo parque de tecnologia, investigação, conhecimento e inovação, que integra as funções laborais, residenciais e recreativas num só local, tendo por base a maximização de um ambiente sustentável.
A partir do diagnóstico e enquadramento socioeconómico regional, análise da capacidade de carga do território e equacionadas as suas potencialidades, carências e fragilidades locais, desenvolve-se o Modelo de Intervenção Territorial que traduz uma proposta base de ordenamento local, considerada pela Câmara Municipal de Silves e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.
Documento estratégico que pretende orientar a política municipal na gestão da prática do autocaravanismo no concelho de Lagos.
É constituído por três momentos de desenvolvimento metodológico prático, teórico e científico, que inclui um diagnóstico aprofundado da situação existente; a identificação do potencial territorial para a prática da modalidade turística, que inclui a síntese das orientações nacionais, regionais das políticas, planos e regulamentos com implicação na modalidade; e a proposta de ordenamento, que inclui a estratégica para o futuro do autocaravanismo no concelho, nomeadamente a definição de tipologias e modelos de desenvolvimento, zonamento e capacidade de parqueamento e orientações ligadas ao urbanismo.
A síntese da proposta de ordenamento é apresentada pela Carta de Ordenamento e o Regulamento Municipal.
Documento estratégico que desenvolve sobre a criação de uma nova dinâmica agrícola, agroindustrial e comercial do território de Bodiosa, através da beneficiação, modernização e valorização dos regadios tradicionais, contribuindo quer para a preservação do património agrícola local, cultura e gastronomia tradicional, quer para potenciar a fixação de novos residentes.
O extenso trabalho de caraterização, análise e diagnóstico, permitem atuar no sentido da eficiência dos sistemas de rega existentes, e na construção de uma estratégia e de um plano de ação sustentado por medidas de curto, médio e longo prazo.
Projeto de natureza multidisciplinar, concentra-se na avaliação do potencial de aproveitamento dos recursos hidroagrícolas das pequenas bacias hidrográficas dos rios Real e Bogota. Além disso, visa a utilização sustentável e integrada dos recursos hídricos para diversos fins, com ênfase na agricultura, aproveitamento energético, gestão dos recursos hídricos, conservação ambiental e desenvolvimento rural.
Dada a urgência das alterações climáticas e a escassez de recursos hídricos, este trabalho tem como objetivo garantir a disponibilidade de água para a produção agrícola, proteger os ecossistemas aquáticos e promover o desenvolvimento socioeconómico neste território rural, numa perspetiva de sustentabilidade.
A Geo21, seguindo a sua abordagem holística e integradora, utilizará uma variedade de métodos e técnicas, dando prioridade ao envolvimento dos atores locais e de todos os interessados que desejem contribuir ativamente. Pretendemos criar espaços dedicados à discussão e debate produtivo sobre as soluções viáveis para superar as problemáticas e limitações territoriais.
A implementação da OIGP deve permitir e potenciar a gestão agrupada dos espaços florestais, contrariando a compartimentação da propriedade em territórios de minifúndio e executando intervenções com escala territorial. A intervenção em escala relevante vai permitir que sejam concretizados os objetivos para os quais a OIGP deve contribuir: redução do risco de incêndio, valorização dos solos e melhoramento dos serviços de ecossistema e por fim, aumento do valor do território e dinamização da economia no espaço rural. A Geo21 conjuntamente com a entidade gestora (a ADN – Associação de Desenvolvimento Serras Norte de Ourém) tem trabalhado para a gestão e exploração comum e eficiente dos espaços agrícolas e florestais, dirigido a territórios de minifúndio e onde prevalece elevado risco de incêndio possibilitando, através de ações e operações concertadas, aumentar a resiliência ao fogo, melhorar os serviços de ecossistema, promover a revitalização do território e a sua adaptação às alterações climáticas.
Documento estratégico que pretende orientar a política municipal na gestão da prática do autocaravanismo no concelho de Lagos.
É constituído por três momentos de desenvolvimento metodológico prático, teórico e científico, que inclui um diagnóstico aprofundado da situação existente; a identificação do potencial territorial para a prática da modalidade turística, que inclui a síntese das orientações nacionais, regionais das políticas, planos e regulamentos com implicação na modalidade; e a proposta de ordenamento, que inclui a estratégica para o futuro do autocaravanismo no concelho, nomeadamente a definição de tipologias e modelos de desenvolvimento, zonamento e capacidade de parqueamento e orientações ligadas ao urbanismo.
A síntese da proposta de ordenamento é apresentada pela Carta de Ordenamento e o Regulamento Municipal.
Instrumento que define a estratégia de intervenção em matéria de política de habitação no município de Monção.
Tem por base um diagnóstico das carências existentes relativamente ao acesso à habitação, das carências do parque municipal e dos beneficiários diretos, dos recursos existentes e das dinâmicas de transformação nas várias freguesias. Definem-se as principais metas e os objetivos estratégicos a atingir no período de vigência do Plano.
Com o foco na candidatura ao Programa de Apoio 1º Direito, esta Estratégia Local de Habitação (ELH) especifica as soluções habitacionais que dão a melhor resposta às necessidades das famílias carenciadas, em situação de precariedade, sobrelotação, insalubridade e insegurança e inadequação, quer através da qualificação e aumento do parque habitacional municipal, quer através da requalificação das habitações de proprietários privados, estabelecendo-se a sua priorização de acordo com as necessidades prementes de resposta.
Carta Educativa que incorpora um exercício de planeamento estratégico municipal determinante, que visa a promoção da igualdade de oportunidades educativas e a coesão social deste território da costa vicentina. Constitui-se, a nível municipal, como o instrumento de planeamento e ordenamento prospetivo dos diferentes equipamentos educativos no concelho, de acordo com as ofertas de educação e formação que sejam necessárias satisfazer, tendo em vista a melhor utilização dos recursos educativos.